Goya

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Goya

Francisco Goya y Lucientes foi uma testemunha acusatória de seu tempo. Tendo nascido em 1746, o artista acompanhou de perto e participou algumas vezes ativamente das turbulências que marcaram seu país. Artista da corte, ele consegue rapidamente um lugar de destaque com o rei, se tornando seu pintor oficial de retratos. Aos poucos, no entanto, o pintor vai adquirindo uma densidade, uma profundidade que se soma à maestria estilística - e que muitos associam à misteriosa doença que o acometeu em 1792 e que acabou deixando-o surdo.

Suas obras denunciam de maneira sofrida e contundente horrores como aqueles que viu em seu país, preso à Idade Média em pleno século das luzes; as atrocidades cometidas pelo exército napoleônico, que supostamente representaria a liberdade, quando invade a Espanha; e o absolutismo sob o reinado de Ferdinando VII.

Aos poucos, ele vai se isolando cada vez mais, retira-se para a Quinta del Sordo, onde pinta as famosas Pinturas Negras, e acaba sendo levado ao exílio pelo reacionarismo do regime de Ferdinando, morrendo em 1828 na cidade francesa de Bordeaux. (M.H.)

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