Filosofia Antiga

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Século VI a.C. a século VI d.C.

Propõe-se início pela Grécia homérica, correspondente aos 400 anos narrados pelo poeta Homero, em seus dois grandes poemas, Ilíada e Odisséia; 

Em 479 a.C. com a vitória dos gregos sobre os persas, consolida-se a democracia em Atenas. A ideia de "homem" passa a ser identificada com a concepção de “cidadãos da pólis". As preocupações e especulações filosóficas concentram-se, a partir desse momento, não mais na relação do homem com a natureza, como ocorria nos pré-socráticos. O que importa agora é a relação entre seres humanos: a vida social.

Sócrates (469-399 a.C.) é tradicionalmente considerado um marco divisório da história da filosofia grega. Por isso, os filósofos que o antecederam são chamados pré-socráticos e os que o sucederam de pós-socráticos. Sua filosofia era desenvolvida mediante diálogos críticos com seus interlocutores. Esses diálogos podem ser divididos em dois momentos básicos: a ironia (interrogação) e a maiêutica (concepção de ideias). Os principais representantes do período pós-socrático: Platão e Aristóteles.


* Mitologia Grega: Mito, Rito e Religião, Réia ou Cibele, Apolo, Marte, Vênus (Afrodite), Hércules, Jasão e Medéia, Perseu e Medusa, Édipo, Divindades do Mar, Zeus, Baco, Psique, A Primeira Geração Divina, A Segunda Geração Divina, Deuses Gregos e Romanos, A Grécia e a Chegada dos Indo-europeus, O Caos, Monstros Modernos, Minerva, Cupido, Ulisses, A Guerra de Tróia, Pã, Prometeu e Pandora, Mercúrio, Vulcano.

Os períodos da Filosofia não correspondem exatamente a essas épocas, já que ela não existe na Grécia homérica e só aparece nos meados da Grécia arcaica. Entretanto, o apogeu da Filosofia acontece durante o apogeu da cultura e da sociedade gregas; portanto, durante a Grécia clássica.

Os quatro grandes períodos da filosofia grega, nos quais seu conteúdo muda e se enriquece, são:

  • Período pré-socrático - VII a.C. a V a.C.

  • Período socrático - V a.C ao IV a.C 

  • Período sistemático - IV a.C. ao III  a.C.

  • Período helenístico - III a.C. a VI d.C.   

 

 



Período Pré-socrático - VII a.C  a V  a.C

 


Período pré-socrático ou cosmológico, do final do século VII ao final do século V a.C., quando a Filosofia se ocupa fundamentalmente com a origem do mundo e as causas das transformações na Natureza.

Podemos afirmar que foi a primeira corrente de pensamento, surgida na Grécia Antiga por volta do século VI a.C. Os filósofos que viveram antes de Sócrates se preocupavam muito com o Universo e com os fenômenos da natureza. Buscavam explicar tudo através da razão e do conhecimento científico. Podemos citar, neste contexto, os físicos Tales de Mileto, Anaximandro e Heráclito. Pitágoras desenvolve seu pensamento defendendo a ideia de que tudo preexiste à alma, já que esta é imortal. Demócrito e Leucipo defendem a formação de todas as coisas, a partir da existência dos átomos.

Tem referência na Grécia arcaica com sete sábios, do século VII ao século V antes de Cristo, quando os gregos criam cidades como Atenas, Esparta, Tebas, Megara, Samos, etc., e predomina as economias urbanas, baseadas no artesanato e no comércio;

* Período Clássico: Os Pré-Socráticos, Heráclito de Éfeso, Pitágoras de Samos, Zenão de Eléia, Demócrito de Abdera, Teorias de Demócrito, Os Sofistas, Sócrates, A Defesa de Sócrates, Platão, Aristóteles, Epicurismo, Ceticismo e Ecletismo, O Estoicismo.

 

 




Período Socrático - V a.C a IV a.C


Período socrático ou antropológico, do final do século V e todo o século IV a.C., quando a Filosofia investiga as questões humanas, isto é, a ética, a política e as técnicas (em grego, ântropos quer dizer homem; por isso o período recebeu o nome de antropológico).

Tem referência na Grécia clássica, nos séculos V e IV antes de Cristo, quando a democracia se desenvolve, a vida intelectual e artística entra no apogeu e Atenas domina a Grécia com seu império comercial e militar.

Os séculos V e IV a.C. na Grécia Antiga foram de grande desenvolvimento cultural e científico. O esplendor de cidades como Atenas, e seu sistema político democrático, proporcionou o terreno propício para o desenvolvimento do pensamento. É a época dos sofistas e do grande pensador Sócrates.

Os sofistas, entre eles Górgias, Leontinos e Abdera, defendiam uma educação, cujo objetivo máximo seria a formação de um cidadão pleno, preparado para atuar politicamente para o crescimento da cidade. Dentro desta proposta pedagógica, os jovens deveriam ser preparados para falar bem (retórica), pensar e manifestar suas qualidades artísticas.

Sócrates começa a pensar e refletir sobre o homem, buscando entender o funcionamento do Universo dentro de uma concepção científica. Para ele, a verdade está ligada ao bem moral do ser humano. Ele não deixou textos ou outros documentos, desta forma, só podemos conhecer as ideias de Sócrates através dos relatos deixados por Platão. 

Platão foi discípulo de Sócrates e defendia que as ideias formavam o foco do conhecimento intelectual. Os pensadores teriam a função de entender o mundo da realidade, separando-o das aparências. 

Outro grande sábio desta época foi Aristóteles que desenvolveu os estudos de Platão e Sócrates. Foi Aristóteles quem desenvolveu a lógica dedutiva clássica, como forma de chegar ao conhecimento científico. A sistematização e os métodos devem ser desenvolvidos para se chegar ao conhecimento pretendido, partindo sempre dos conceitos gerais para os específicos.



Período sistemático - IV a.C ao III a.C

 


Período sistemático, do final do século IV ao final do século III a.C., quando a Filosofia busca reunir e sistematizar tudo quanto foi pensado sobre a cosmologia e a antropologia, interessando-se, sobretudo em mostrar que tudo pode ser objeto do conhecimento filosófico, desde que as leis do pensamento e de suas demonstrações estejam firmemente estabelecidas para oferecer os critérios da verdade e da ciência.

Está época vai do final do período clássico (320 a.C.) até o começo da Era Cristã, dentro de um contexto histórico que representa o final da hegemonia política e militar da Grécia.


Ceticismo: de acordo com os pensadores céticos, a dúvida deve estar sempre presente, pois o ser humano não consegue conhecer nada de forma exata e segura.
Epicurismo: os epicuristas, seguidores do pensador Epicuro, defendiam que o bem era originário da prática da virtude. O corpo e a alma não deveriam sofrer para, desta forma, chegar-se ao prazer.


Estoicismo: os sábios estóicos como, por exemplo, Marcos Aurélio e Sêneca, defendiam a razão a qualquer preço. Os fenômenos exteriores a vida deviam ser deixados de lado, como à emoção, o prazer e o sofrimento.



Período helenístico - III a.C. a VI d.C. 


Período helenístico ou greco-romano, do final do século III a.C. até o século VI depois de Cristo. Nesse longo período, que já alcança Roma e o pensamento dos primeiros Padres da Igreja, a Filosofia se ocupa, sobretudo com as questões da ética, do conhecimento humano e das relações entre o homem e a Natureza e de ambos com Deus.

Marcado quando a Grécia passa para o poderio do império de Alexandre da Macedônia, e, depois, para as mãos do Império Romano, terminando a história de sua existência independente.

* Pensamento Latino: As Ciências Naturais na Idade Helenista e o Pensamento Latino, O Direito Romano e a Educação Romana.

 

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