A Literatura no Modernismo 1º fase

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A Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo


Foram apenas três dias, e nesse curto espaço de tempo, a arte brasileira sofreria seu maior abalo e romperia definitivamente com o atraso cultural brasileiro. O eventos dessa famosa semana foram realizados no Teatro Municipal, nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922 e foi apadrinhado pelo pré-modernista Graça Aranha. Na abertura, Graça Aranha proferiu o discurso A Emoção Estética na Arte Moderna, onde atacou a forma acadêmica e conservadora da arte brasileira. Os poetas Oswald de Andrade e Manuel Bandeira tiveram seus poemas lidos. Mário de Andrade leu seu ensaio A Escrava que não é Isaura, na escadaria do teatro. Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Victor Brecheret expuseram suas obras e Heitor Villa-Lobos apresentou um recital, que recebeu muitas vaias.

Os Movimentos Culturais: Pau-Brasil, Verde-Amarelo e da Antropofagia


A semana de arte moderna fez eclodir no país vários movimentos culturais, dos quais destacam-se: o Pau-Brasil, de 1925, que defendia a produção de uma literatura primitiva e sofisticada, e que pudesse ser exportada; o movimento Verde-Amarelo, liderado por Menotti del Picchia e Cassiano Ricardo, que defendiam o nacionalismo xenófobo, aversão a coisas e pessoas estrangeiras; e o movimento antropofágico, de 1928, que pregava a igualdade da cultura brasileira com as estrangeiras. O termo antropofágico sugeria assimilar o que havia de bom nas artes estrangeiras, mas comer o que merecesse ser comido. Os autores de destaque desse período cultural foram: Manuel Bandeira, Oswald de Andrade e Mário de Andrade.

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