Quebra da Bolsa de Nova York

Ocorrida em outubro de 1929, a quebra da bolsa precipitou um período de recessão em praticamente todo o mundo ocidental. O fenômeno também foi inesperado: durante o final dos anos 20, o mercado de ações estava em grande expansão, alcançando o pico em agosto de 29, dois meses antes do desastre. Nos meses seguintes, o preço começou a cair, mas ninguém parecia muito preocupado. Até que no dia 24 de outubro, a "Quinta-feira Negra", o preço das ações despencou, causando pânico. Nos dias seguintes, a situação parecia que ia se estabilizar, principalmente com a intervenção de grandes capitalistas, como o banqueiro J.P. Morgan. As ilusões se dissiparam poucos dias depois, na "Terça-feira Negra", quando ficou claro que a crise tinha vindo para ficar. No Brasil, o reflexo foi sentido sobretudo na exportação de seu principal produto da época, o café, cujo preço caiu em 50% entre setembro de 1929 e janeiro de 1930.