Começa a Guerra do Vietnã

O conflito foi uma tentativa fracassada norte-americana e do Vienã do Sul de impedir o avanço das tropas comunistas do Vietnã do Norte para a unificação do país. Tem suas origens nos anos 40, quando foi criado um movimento pela independência do Vietnã em relação à França. Em 1945, Ho Chi Minh, líder do movimento, declarou a independência, iniciando uma guerra com a França no ano seguinte. A luta só terminou em 54, com a derrota da França. No acordo de paz em Genebra, no mesmo ano, ficou decidida a divisão do país em dois, o norte controlado pelo Ho Chi Minh e o sul, formado pelos vietnamitas que lutaram ao lado da França. Também foi a acertada uma eleição geral nos dois países; o lado vitorioso assumiria o controle do país. Em 1956, apoiado pelos EUA, o sul recusou-se a fazer as eleições. A resposta foi o ataque militar do norte visando a reunificação, marcando o início da guerra. A participação americana foi crescendo aos poucos. De início, os EUA enviaram apenas conselhereiros militares e armamento. Sob a presidência de John Kennedy, os "conselheiros" haviam subido de 900, em 1960, para 11 mil em 1962. Kenney também autorizou os militares a reagir se atacados. No fim de 1965, as tropas norte-americanos contavam 180 mil; em 1967, 389 mil. Apesar do aumento das tropas e do controle aéreo, os norte-americanos não conseguiam combater a tática de guerrilha dos vietcongues. Além disso, a guerra passou a sofrer forte oposição dentro dos EUA, gerando forte tensão no país. Em 1969, começa a retirada das primeiras tropas norte-americanas, que já somavam 540 mil. Em 1973, após um tratado em Paris, as últimas tropas saem da península. Em 1976, os comunistas assumiram o poder.
A guerra foi a pior e a mais traumática derrota norte-americana, que perdeu mais de 47 mil homens no combate. A matança no Vietnã entretanto foi muito maior: cerca de 1 milhão de civis vietnamitas morreram, além de cerca de 200 mil soldados do sul e 900 mil soldados do norte.