Começa a Primeira Guerra Mundial, na Europa
Conflito europeu que envolveu, de um lado, Grã-Bretanha, França, Rússia, Japão e Sérvia -às quais se aliaram mais tarde a Itália (1915), Portugal e Romênia (1916), EUA, Grécia e Brasil (1917)- contra as forças centrais: Alemanha, Impérios Austro-Húngaro e Otomano, Bulgária (a partir de 1915). A guerra foi marcada pelo uso de vários avanços tecnológicos, como a aviação e pelo uso de armas biológicas. Uma estimativa moderada das perdas de guerra chega a 10 milhões de mortos e 20 milhões de feridos, fazendo da Grande Guerra, como também é chamada, a mais mortífera até então. Entre as causas principais destacam-se o medo da ambição colonialista alemã e tensões nacionalistas, principalmente nos Estados balcânicos. No lado ocidental, o conflito caracterizou-se pelas famosas lutas em trincheiras, ambos os lados contando com a superioridade numérica para se prevalecer, apesar do maior poder da defesa mecanizada. A campanha aérea, pouco desenvolvida, ficou quase restringida a aviões monomotores. Na frente oriental, o avanço inicial russo foi bloqueado em Tannenberg (1914). O sucesso temporário russo contra a Áustria foi seguido por um desastre militar e pela retirada das tropas, após a Revolução Russa. A campanha da Mesopotâmia foi organizada pela necessidade de proteger as instalações de petróleo e para conquistar partes remotas do Império Otomano. O avanço britânico em 1917, contra a Palestina turca, auxiliado por uma revolta árabe, foi bem-sucedido. No nordeste da Itália, uma longa e desastrada campanha após a união deste país com as forças aliadas foi empreendida contra o Império Austro-Húngaro, tendo sucesso apenas em 1918. O Brasil, foi o único país latino-americano a participar da guerra ainda que de forma limitada. Entrou na guerra somente em 1917, enviando apenas uma unidade hospitalar e alguns oficiais, que só observaram alguns combates na França. A guerra terminou em 1918, e as condições de paz foram assinadas no Tratado de Versalhes.