Carlos Magno torna-se rei dos francos
Rei franco e imperador do Ocidente (Sacro Império Romano, 800-14), Carlos Magno, neto de Carlos Martel, teve êxito na difícil tarefa de controlar o seu reino. Os francos sofriam há tempos de governos fracos e de contínuas invasões dos bárbaros a norte e a leste e dos muçulmanos ao sul. Sua longa campanha iniciou-se em 772, a princípio contra os saxões e em seguida contra os ávaros, no leste. Conquistou mais tarde a Bavária e a Lombardia. Com o domínio desses territórios, Carlos pôde dar respaldo ao papado, ao restabelecer os territórios papais na Itália. No natal de 800, foi coroado Imperador do Ocidente pelo papa Leão 3°. A escola palaciana da capital, Aachen, tornou-se o centro de aprendizado mais importante da cristandade ocidental e lá o imperador reuniu diversos eruditos e professores de vulto. Fundou escolas em catedrais e mosteiros por todo o império, iniciando um ressurgimento cultural cujos efeitos foram profundos e duradouros, e uma contribuição fundamental para a chamada "Renascença Carolíngia".