A Arquitetura Babilônica e Assíria
Foi na velha Mesopotâmia (cuja tradução literária quer dizer: “região entre rios”), banhadas pelos rios Tigre e Eufrates e ajudada por estes mesmos mananciais de vida, que se desenvolveu esta antiga civilização. O povo, no entanto, não era de origem semítica e sim, sumeriana. De suas numerosas edificações, no entanto, quase nada resta. Sabe-se, contudo, que foi esta civilização possuidora de grande técnica estilística e artística, pois ainda hoje podemos observar grandes obras suas, tais como o famoso baixo-relevo, grande na forma, que é a “Leoa ferida”.
A Arquitetura
As edificações eram feitas de tijolos secados ao ar. Foram eles os introdutores dos arcos nas edificações. As paredes eram revestidas com argamassa ou asfalto e depois cobertas de excelentes trabalhos feitos em mosaicos. Sofrendo a influência dos egípcios, os babilônicos adotaram a flor-de-lótus, como uma de suas motivações artísticas.
A Arte Assírio-Babilônica está dividida em duas partes. A primeira cuja predominância foi Babilônica – o palácio de Nabucodonossor era considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo, devido aos seus famosos “Jardins Suspensos”.
A segunda cuja predominância foi Assíria – isto aconteceu quando os assírios dominaram e conquistaram a Babilônia, no ano 1275 a. C.
Touros alados e palácios suntuosos, bem mostram o adiantamento que a Arte conseguiu já naquelas distantes épocas.
Os Jardins Suspensos da Babilônia
Escavações realizadas no ano de 1903 vieram confirmar os detalhes que faziam dos Jardins Suspensos da Babilônia uma das sete maravilhas do mundo desde o ano 600 a. C.
Mandados erigir por Nabucodonossor, tinham uma área de 40 metros quadrados e eram constituídos de uma enorme série de galerias revestidas de pedra, sustentada por arcadas cada profusamente esculpidas e com balcões de pedra e arcadas cada uma delas coberta de espessa camada de terra plantada com flores orientais de perfume embriagador e árvores frutíferas. Os terraços tinham 6 metros de largura e se estendiam por 110 metros de altura.
Uma bomba hidráulica e um complicado sistema de poços elevavam a água até um reservatório no alto de onde ela descia continuamente sobre a série de terraços mantendo-os sempre verdejantes, apesar do clima sempre árido e quente da Babilônia. Para impedir que a umidade penetrasse nas câmaras que eram cobertas por maravilhosas pinturas murais colocaram-se folhas de chumbo sob a terra. E era nessas câmaras impregnadas da frescura e dos aromas que emanavam dos jardins úmidos e deslumbrantes que a Nabucodonossor e sua corte se reuniam a fim de descansar do que eles acreditavam ser as agruras de um reinado. O tempo se incumbiu de destruir essa esplendida obra, nascida graças a um capricho de um potentado oriental.