Michelangelo: Crônica de uma Obra-Prima
Michelangelo não pintou a Capela Sistina deitado, tampouco sozinho – na verdade, tinha uma dezena de ajudantes e trabalhava sobre andaimes a dois metros do teto. Detalhes como esses são o melhor de Michelangelo e o Teto do Papa, do canadense Ross King, que retrata os quatro anos em que o florentino produziu uma das mais fabulosas expressões artísticas da história. Durante o trabalho, o mestre sofria com a concorrência do jovem Rafael, tinha problemas com a família e temia as guerras promovidas pelo papa Julio II, seu patrocinador. O livro mostra como grandes obras são feitas em meio a turbulências – internas e externas.
A técnica.
• Os afrescos eram pintados sobre uma fina camada de revestimento de cal, água e areia chamado intonaco, que só absorve tinta enquanto molhado – período que varia entre doze e vinte e quatro horas, dependendo do clima.
• Para pintar os 1 100 m2 de teto, Michelangelo dividiu o espaço em várias giornatas (jornadas), que correspondiam aos trechos que ele e a equipe davam conta de pintar em um único dia.
• Antes das pinceladas, Michelangelo produzia até sete rascunhos para definir expressão e posição da figura. Depois, passava os esboços para cartões que eram fixados no teto e delineavam o intonaco.
...E os segredos do teto mais famoso do mundo
1. Há quem diga que Michelangelo fez um auto-elogio ao pintar o profeta Jonas com a cabeça curvada para cima, como se estivesse olhando para as cenas do teto. Verdade ou não, a expressão embasbacada da figura é a mesma dos que visitam a Capela Sistina.
2. A Criação de Adão é considerada a obra-prima dentro da obra-prima. Neste painel, Michelangelo superou-se no propósito de dar vida e movimento às figuras. Eva também aparece na cena. É a jovem de cabelos claros protegida pelo braço direito de Deus.
3. Ao lado de uma das figuras femininas, Michelangelo pintou duas crianças nuas. Uma delas faz uma figa com as mãos. Para os contemporâneos do pintor florentino, o gesto significava o mesmo que erguer o dedo médio nos dias de hoje.
A técnica.
• Os afrescos eram pintados sobre uma fina camada de revestimento de cal, água e areia chamado intonaco, que só absorve tinta enquanto molhado – período que varia entre doze e vinte e quatro horas, dependendo do clima.
• Para pintar os 1 100 m2 de teto, Michelangelo dividiu o espaço em várias giornatas (jornadas), que correspondiam aos trechos que ele e a equipe davam conta de pintar em um único dia.
• Antes das pinceladas, Michelangelo produzia até sete rascunhos para definir expressão e posição da figura. Depois, passava os esboços para cartões que eram fixados no teto e delineavam o intonaco.
...E os segredos do teto mais famoso do mundo
1. Há quem diga que Michelangelo fez um auto-elogio ao pintar o profeta Jonas com a cabeça curvada para cima, como se estivesse olhando para as cenas do teto. Verdade ou não, a expressão embasbacada da figura é a mesma dos que visitam a Capela Sistina.
2. A Criação de Adão é considerada a obra-prima dentro da obra-prima. Neste painel, Michelangelo superou-se no propósito de dar vida e movimento às figuras. Eva também aparece na cena. É a jovem de cabelos claros protegida pelo braço direito de Deus.
3. Ao lado de uma das figuras femininas, Michelangelo pintou duas crianças nuas. Uma delas faz uma figa com as mãos. Para os contemporâneos do pintor florentino, o gesto significava o mesmo que erguer o dedo médio nos dias de hoje.
4. Apesar dos desentendimentos com o patrocinador, o pintor fez um agrado a Júlio II. Desenhou o profeta Zacarias com as feições do papa. Zacarias previu a reconstrução do Templo de Salomão, cujas proporções inspiraram a construção da Capela Sistina.
Fonte: Super Interessante
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