Invenção do Coração Artificial

Avaliação do Usuário

Estrela ativaEstrela ativaEstrela ativaEstrela ativaEstrela ativa
 

O brasileiro Aron de Andrade é um engenheiro mecânico especialista em engenharia biomédica que inventou um coração artificial em 2000. O invento pode ser ligado ao coração do paciente, sem necessidade de transplante e pode salvar muitas vidas.

A ideia de inventar um coração artificial já existia há mais de cem anos. Nos início do século XIX, os médicos já tentavam conservar os órgãos bombeando sangue através deles. Porém, este procedimento era falho, e fracassava porque ainda não se conhecia a necessidade de oxigenar o sangue para conservar as células. Isso mudou quando John Gibbon criou uma máquina capaz de fazer as duas coisas ao mesmo tempo: o coração-pulmão artificial. Isto é, durante o tempo da cirurgia, em que o coração tem que ser "desligado" do sistema circulatório, o sangue passa por uma "bomba oxigenadora".

Em Portugal

O primeiro implante de um coração artificial definitivo foi realizado no Hospital de Santa Marta, em Lisboa-Portgal, em março de 2017. A cirurgia foi efetuada em um homem de 65 anos, que sofre de doença renal grave, e que impedia um transplante com coração doado.

Essa “bomba oxigenadora” é usada desde a década de 1950 em cirurgias que exigem a abertura do coração, sejam coronarianas, de ponte de safena e até mesmo em crianças. Em primeiro lugar, o paciente recebe a anestesia geral, é entubado (respiração artificial) e depois recebe os catéteres que vigiarão a pressão nas veias e artérias. Só então é aberto o peito e o sangue é desviado, antes de chegar ao coração, para o coração-pulmão artificial. Essa máquina de circulação extracorpórea é composta de várias partes. Num reservatório, o sangue tem sua temperatura reduzida de 37°C para cerca de 29°C. Resfriados, os órgãos conseguem resistir melhor ao tempo sem o coração. Depois, o sangue passa por um “oxigenador” e vários filtros, até retornar à artéria aorta, numa velocidade programada na máquina. Durante o tempo em que dura a cirurgia, a pressão sanguínea tem que ser constantemente controlada. Mas para que tudo isso funcione, o paciente recebe um anticoagulante. Se não, seu sangue coagularia na máquina e haveria o risco de tromboses que poderiam ser fatais. Concluída a cirurgia, a temperatura do sangue volta a ser elevada e o coração é "religado" ao sistema.

No dia 2 de julho de 2001, pacientes com insuficiência cardíaca tiveram suas esperanças renovadas quando cirurgiões no Jewish Hospital em Louisville, Kentucky, realizaram o primeiro transplante de coração artificial em quase duas décadas. O coração artificial para implante AbioCor é o primeiro coração totalmente artificial e há a expectativa de que ele, no mínimo, dobre a expectativa de vida de pacientes cardíacos.

.

Imprimir Email

  • /index.php/salas/historia/59-invencoes/1761-invencao-do-chuveiro-eletrico
  • /index.php/salas/historia/59-invencoes/1720-katana