Resumo de Carybé

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Cronologia

1919 - Muda-se para o Brasil.

1921 - É batizado com o nome Carybé pelo grupo de escoteiros do Clube do Flamengo, no Rio de Janeiro.

1927-1929 - Estudos na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.

1930 - Trabalha no jornal Notícias Gráficas, em Buenos Aires, na Argentina.

1935-1936 - Trabalha com o escritor Julio Cortázar e atua como desenhista do jornal El Diário.

1938 - Enviado a Salvador pelo jornal Prégon.

1939 - Primeira exposição coletiva, com o artista Clemente Moreau, no Museu Municipal de Belas Artes de Buenos Aires, em Buenos Aires (Argentina); realiza ilustrações para o livro Macumba, Relatos de la Tierra Verde, de Bernardo Kardon, publicado pela Editora Tiempo Nuestro.

1940 - Ilustra o livro Macunaíma, de Mário de Andrade.

1941 - Desenha o Almanaque Esso, cujo pagamento lhe permite realizar um longa viagem pelo Uruguai, Brasil, Bolívia e Argentina.

1941-1942 - Viagem de estudos por vários países da América do Sul

1942 - Ilustração para o livro La Carreta de Henrique Amorim, publicado pela Editora El Ateneo (Buenos Aires, Argentina).

1943 - Junto com Raul Brié, traduz para o espanhol o livro Macunaíma, de Mário de Andrade; produz ilustrações para os obras Maracatu, Motivos Típicos y Carnavalescos, de Newton Freitas, publicado pela Editora Pigmaleon, Luna Muerta, de Manoel Castilla, publicado pela Editora Schapire, e Amores de Juventud, de Casanova Callabero; também publica e ilustra Me voy al Norte, pela revista trimestral Libertad Creadora; recebe o Primeiro Prêmio da Câmara Argentina del Libro pela ilustração do livro Juvenília, de Miguel Cané (Buenos Aires, Argentina).

1944 - Ilustra os livros Poesias Completas de Walt Whitmann e A Cabana do Pai Tomás, ambos pela Editora Schapire e Los Quatro Gigantes del Alma de Mira y Lopez, Salvador BA; frequenta aulas de capoeira, visita candomblés e realiza desenhos e pinturas.

1945 - Faz ilustrações para o obra Robinson Crusoe, de Daniel Defoe, para a Editora Viau.

1946 - Auxilia na montagem do jornal Tribuna da Imprensa, no Rio de Janeiro.

1947 - Trabalha no jornal O Diário Carioca, no Rio de Janeiro.

1948 - Produz texto e ilustrações para o livro Ajtuss, Ediciones Botella al Mar (Buenos Aires, Argentina).

1949-1950 - Convidado por Carlos Lacerda para trabalhar na Tribuna da Imprensa, no Rio de Janeiro.

1950 - A convite do secretário da Educação Anísio Teixeira, muda-se para a Bahia, produzindo naquele ano dois painéis para o Centro Educacional Carneiro Ribeiro (Escola Parque), em Salvador, Bahia.

1950-1997 - Fixa residência em Salvador, Bahia.

1950-1960 - Participa ativamente do movimento de renovação das artes plásticas, ao lado de Mário Cravo Júnior, Genaro de Carvalho e Jenner Augusto.

1951 - Produz texto e ilustrações para obras da Coleção Recôncavo, editada pela Tipografia Beneditina e ilustrações para o livro Bahia, Imagens da Terra e do Povo, de Odorico Tavares, lançado pela Editora José Olímpio do Rio de Janeiro; por este trabalho obtém a medalha de ouro na 1ª Bienal de Livros e Artes Gráficas.

1952 - Realiza cerca de um mil e 600 desenhos para as cenas do filme O Cangaceiro, de Lima Barreto; trabalha, ainda, como diretor artístico e aparece como figurante neste filme (São Paulo, SP).

1953 - Ilustração para o livro A Borboleta Amarela, de Rubem Braga, Editora José Olímpio (Rio de Janeiro, RJ).

1955 - Ilustra a obra O Torso da Baiana, editada pelo Museu de Arte Moderna da Bahia.

1957 - Naturaliza-se brasileiro; produz águas-fortes, com desenhos originais, para a edição especial do livro Macunaíma, de Mário de Andrade, lançado pela Sociedade dos 100 Bibliófilos do Brasil.

1958 - Realiza mural em óleo para o Escritório da Petrobras, em Nova Iorque, nos Estados Unidos; ilustra o livro As Três Mulheres de Xangô, de Zora Seljan, Editora G. R. D. (Rio de Janeiro, RJ).

1959 - Participa do concurso para a escolha do projeto de execução de painéis para o Aeroporto John F.Kennedy, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, conquistando o primeiro e segundo prêmios.

1961 - Ilustra o livro Jubiabá, de Jorge Amado, Livraria Martins Editôra (São Paulo, SP).

1963 - Recebe o título de Cidadão da Cidade de Salvador, Bahia.

1965 - Ilustra A Muito Leal e Heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, obra lançada pela Editora Raymundo Castro Maya (Rio de Janeiro, RJ).

1966 - É co-autor com Jorge Amado da obra Bahia, Boa Terra Bahia, Editora Image (Rio de Janeiro, RJ); é autor (texto e ilustrações) do livro Olha o Boi, lançado pela Editora Cultrix (São Paulo, SP).

1967 - Recebe o Prêmio Odorico Tavares - Melhor Artista Plástico de 1967, em concurso instituído pelo governo do estado para estimular o desenvolvimento das artes plásticas na Bahia; realiza o Painel dos Orixás para o Banco da Bahia (atualmente cedidos ao Museu Afro-Brasileiro da UFBA) (Salvador, BA).

1968 - Ilustra os livros Carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei Dom Manuel, Editora Sabiá (Rio de Janeiro) e Capoeira Angolana, de Waldeloir Rego, Editora Itapoã (Bahia).

1969 - Produz ilustrações para o livro Ninguém Escreve ao Coronel, de Gabriel Garcia Marquez, Editora Sabiá (Rio de Janeiro, RJ).

1970 - Realiza ilustrações para os livros O Enterro do Diabo e Os Funerais de Mamãe Grande, editados pela Editora Sabiá (Rio de Janeiro, RJ); realiza ilustrações para o livro Agotimé her Legend, de Judith Gleason, editado pela Grossman Publishers (Nova Iorque, EUA).

1971 - Ilustra os livros Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquez e A Casa Verde de Mario Vargas Llosa, ambos da Editora Sabiá (Rio de Janeiro, RJ); produz texto e ilustração para o livro Candomblé da Bahia, lançado pela Editora Brunner (São Paulo, SP).

1973 - Ilustração para o livro de Gabriel Garcia Marquez, A Incrível e Triste História de Cândida Erendira e sua Avó Desalmada (Rio de Janeiro, RJ); realiza mural para a Assembléia Legislativa e painel para a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia.

1974 - Produz xilogravuras para o livro Visitações da Bahia, publicado pela Editora Onile.

1976 - Ilustra o livro O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor, de Jorge Amado (Salvador, BA); recebe o título de Cavaleiro da Ordem do Mérito da Bahia.

1977 - Diplomado com a Honra ao Mérito Espiritual Culto Afro-Brasileiro, Xangô das Pedrinhas ao Obá de Xangô Carybé (Magé, RJ).

1978 - Realiza a escultura em concreto Oxóssi, no Parque da Catacumba; ilustra o livro A Morte e a Morte de Quincas Berro D´Água , de Jorge Amado, Edições Alumbramento (Rio de Janeiro, RJ).

1979 - Produz xilogravuras para o livro Sete Lendas Africanas da Bahia, lançado pela Editora Onile.

1980 - Desenha figurinos e cenário para o ballet Quincas Berro D´Água, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

1981 - Publicação do livro Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia (Ed. Raízes), após trinta anos de pesquisas.

1982 - Recebe o título de Doutor Honoris Causa de UFBA.

1983 - Realiza painel para a Embaixada Brasileira em Lagos, na Nigéria.

1984 - Recebe a Comenda Jerônimo Monteiro no Grau de Cavaleiro (Espírito Santo); recebe a Medalha do Mérito Castro Alves, concedida pela Academia de Letras da UFBA; realiza a escultura em bronze Homenagem à mulher baiana, no Shopping Center Iguatemi (Salvador, BA).

1985 - Desenha figurinos e cenografia para o espetáculo La Bohéme, no Teatro Castro Alves; ilustra o livro Lendas Africanas dos Orixás, de Pierre Verger, publicado pela Editora Currupio.

1992 - Ilustra o livro O sumiço da santa: uma história de feitiçaria, de Jorge Amado (Rio de Janeiro, RJ).

1995 - Ilustração do livro O uso das plantas na sociedade iorubá, de Pierre Verger (São Paulo, SP).

1996 - Realização do curta-metragem Capeta Carybé, de Agnaldo Siri Azevedo, adaptação do livro O Capeta Carybé, de Jorge Amado, sobre o artista plástico Carybé, nascido na Argentina e que veio a tornar-se o mais baiano dos brasileiros.

1997 - Ilustração do livro Poesias de Castro Alves.

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