Biografia de Dinah Silveira de Queiroz

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Dinah Silveira de Queiroz (1911-1982) foi uma escritora brasileira eleita para a cadeira nº 7 da Academia Brasileira de letras.

 

Dinah Silveira de Queiroz (1911-1982) nasceu em São Paulo (SP), no dia 9 de novembro de 1911. Pertencente a uma família de escritores era filha de Alarico Silveira, advogado, político e autor da Enciclopédia Brasileira (INL-1958) e de Dinorah Ribeiro Silveira, sobrinha de Valdomiro Silveira, um dos precursores do regionalismo brasileiro. Órfã de mãe aos 3 anos de idade, foi morar com a tia-avó Zelinda.

 

Dinah estudou no Colégio Des Oiseaux, onde junto com a irmã Helena, também escritora, já ensaiava suas primeiras composições. Em 1926, um ano depois de concluir os estudos, vai para a Europa, visita a França e a Espanha. Em 1929, com 19 anos, casa-se com Narcélio de Queiroz, futuro desembargador, e com ele teve duas filhas.

 

Em 1937 escreve o conto “Pecado”, que foi divulgado no Correio Paulistano. Estimulada pela boa aceitação da obra, lançou na Revista do Brasil o conto “A Sereia Verde” (1938) e seu grande sucesso, “Floradas na Serra” (1939), um romance que tem por tema a vida dos tuberculosos em Campos do Jordão. A obra recebeu o Prêmio da Academia Paulista de Letras, e posteriormente foi levada para o cinema. Em 1940 lançou o livro “A Sereia Verde”, onde reuniu novelas e contos.

 

Em 1945, Dinah Silveira de Queiroz inicia nova atividade literária, a crônica, publicada na coluna Café da Manhã do jornal A Manhã, a princípio semanal, e diária a partir de 1949. Em 1950 publica o romance “Margarida La Rocque”. Escreveu ainda: “As Aventuras do Homem Vegetal”, literatura juvenil (1951), “A Muralha”, romance histórico (1954), “O Oitavo Dia”, teatro de tema bíblico (1955), “As Noites do Morro do Encanto”, contos, Prêmio da Academia Brasileira de Letras (1957) e “Eles Herdarão a Terra”, ficção científica (1959).

 

Depois da morte do marido, em 1962 é nomeada Adido Cultural da Embaixada Brasileira em Madri. Casa-se em segundas núpcias com o diplomata Dário Moreira de Castro Alves, tendo residido em Moscou, entre 1962 e 1964. Nessa época produziu crônicas que enviadas ao Brasil eram veiculadas na Rádio Nacional, na Rádio Ministério da Educação e no Jornal do Comércio.

 

Em 1966 partiu mais uma vez para a Europa, instalou-se em Roma. Continuou escrevendo crônicas e manteve um programa semanal na Rádio Vaticano. Em 1967 retorna ao Brasil e em 1968 publica o romance “Verão dos Infiéis”, Prêmio da Prefeitura do Distrito Federal. Em novembro de 1974 iniciou a publicação de “Eu Venho”- “Memorial do Cristo” I e “Eu, Jesus” – Memorial do Cristo II.

 

No dia 10 de julho de 1980, Dinha Silveira de Queiroz foi eleita para a cadeira nº 7 da Academia Brasileira de Letras. A escritora viveu seus últimos anos em Lisboa, onde seu marido chefiava a representação diplomática do Brasil. Nesse período escreveu seu último romance, “Guida, Caríssima Guida”, publicado no Brasil em 1981.

 

Dinah Silveira de Queiroz faleceu no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, no dia 27 de novembro de 1982.

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