Biografia de Gustave Flaubert

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Gustave Flaubert (1821-1880) foi escritor francês. Escreveu o romance "Madame Bovary" que o levou aos tribunais.

Foi acusado de ofensa a moral e a religião. Foi absolvido pela Sexta Corte Correcional do Tribunal do Sena e condenado pelos puritanos, pelo tema adultério, pela crítica ao clero e à burguesia. É um dos representantes mais importantes do realismo francês.

 

Gustave Flaubert (1821-1880) nasceu em Ruão, Normandia, França, no dia 21 de dezembro de 1821. Filho do médico cirurgião Achille-Cléophas Flaubert e Justine Caroline Fleuriot. Em 1832, entra para o Colégio Real. Distraído e desinteressado não gostava de estudar, preferia devorar romances. Redige o semanário escolar "Arte e Progresso". Aos 15 anos é atraído pelas peças de Shakespeare, Dumas e Vitor Hugo.

 

Adolescente se apaixona por Elisa Schlesinger, mulher casada e onze anos mais velha que ele. Entre 1837 e 1845 escreve o drama "Luís XI" e as novelas "Fantasia de Inferno", "Paixão e Virtude". O amor impossível inspirou-lhe os livros "Memórias de um Louco", "Novembro" e "Educação Sentimental".

 

Gustave Flaubert estuda Direito em Paris, para satisfazer a vontade do pai. Em 1844, após o fracasso nos exames, sofre o primeiro de seus ataques epiléticos. Abandona o curso e vai morar com a família na nova propriedade em Croisset, à margem do Sena, próximo de Ruão. Em 1846, morre seu pai e sua irmã Caroline. Conhece Louise Collet, separada do marido e mãe de uma jovem de 16 anos. Vivem uma aventura amorosa.

 

Em 1848, rompe o romance com Louise. Nesse mesmo ano morre seu amigo de infância Alfred Le Poittevin. Sua saúde se abala. Obedece ao conselho médico e vai para o Oriente, onde pretendia ficar dois ou três anos. Mas, no fim de alguns meses decide voltar para Croisset.

 

Em 1851, após longo período sem produzir, inicia "Madame Bovary", a mais famosa de suas obras, foram cinco anos de trabalho incessante. Escrevia e reescrevia a mesma página dezenas de vezes. Em 1856, o romance começa a ser publicado na Revue de Paris, com alguns cortes, em vista da austeridade dos costumes da época.

 

O livro conta a história de Emma Bovary, que se entrega a sucessivos casos de adultério para fugir da vida medíocre que julga levar ao lado do marido, um médico de província. O romance, que termina com o suicídio de Bovary, causa escândalo na França. Flaubert é acusado de imoralidade e processado.

 

Em janeiro de 1857, senta-se no banco dos réus ao lado de Laurente Pichat, o editor da revista. Oito dias depois, o autor é absolvido e o livro, publicado em edição completa e se esgota rapidamente.

 

Gustave Flaubert faleceu em Croisset, França, no dia 8 de maio de 1880.

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