Biografia de Marcos Rey

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Marcos Rey (1925-1999) foi um escritor, roteirista, jornalista e dramaturgo brasileiro. A cidade de São Paulo foi o cenário de vários de seus livros.. Foi homenageado pela prefeitura de São Paulo que deu seu nome a uma biblioteca na zona sul da capital.

 

Marcos Rey (1925-1999), pseudônimo de Edmundo Donato, nasceu em São Paulo, no dia 17 de fevereiro de 1925. Filho de um gráfico-encadernador que trabalhava na editora do escritor Monteiro Lobato e irmão do também escritor Mário Donato (1915-1992). Em 1941, com 16 anos escreveu seu primeiro conto “Ninguém Entende Wiu-Li”, que foi publicado na Folha da Manhã, já com o nome de Marcos Rey.

 

Em 1945, com 20 anos mudou-se para o Rio de Janeiro indo morar em uma pensão no bairro da Lapa. Nessa época, trabalhou na tradução de livros infantis. Em 1946 retornou para São Paulo e após uma experiência como redator freelance em jornais, foi contratado como redator publicitário da Rádio Excelsior, em 1949.

 

Em 1953, Marcos Rey publicou seu primeiro livro “Um Gato no Triângulo”. Mais tarde, transfere-se para a Rádio Nacional. Em 1958, em parceria com seu irmão Mário Donato, fundou a Editora Mauá. Nessa época, conheceu sua esposa Palma Bevilaqua, com quem ficou casado por quase 40 anos. Em 1960 publicou seu segundo romance “Café da Manhã”. Nesse mesmo ano, assumiu a presidência da União Brasileira de Escritores. Em seguida publicou: “Entre Sem Bater” (1961) e “A Última Corrida” (1963).

 

Orgulhoso de seus múltiplos trabalhos criou a primeira minissérie da TV brasileira, em 1967, na TV Excelsior, denominada “Os Tigres”, com 20 capítulos. Nesse mesmo ano, publicou seu primeiro grande sucesso: “O Enterro da Cafetina”, seguido de “Memórias de um Gigolô” (1968). Escreveu também capítulos para o programa infantil “Vila Sésamo” (1972), para a novela “A Moreninha” (1975) e para “O Sítio do Pica-pau Amarelo” (1977).

 

A partir de 1980 passou a publicar um título por ano, que fizeram parte da Coleção Vagalume, dedicado ao público infanto-juvenil, entre eles: “Não Era uma Vez” (1980), “O Mistério de Cinco Estrelas” (1981), “O Rapto do Garoto de Ouro” (1982), “Um Cadáver Ouve Rádio” (1983), “Sozinha no Mundo” (1984), “Dinheiro do Céu” (1985), entre outros.

 

Entre 1992 e 1999, Marcos Rey trabalhou como colunista da revista Veja São Paulo, quando produzia crônicas que eram publicadas na última folha. Em 1999, após voltar de uma viagem à Europa, foi internado para uma cirurgia, mas não resistiu às complicações de saúde.

 

Marcos Rey faleceu em São Paulo, no dia 1 de abril de 1999.

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