O Papa Negro
Autor: (ERNESTO MEZZABOTA)
Editora Equilíbrio Ltda.
Ernesto Mezzabota narra os acontecimentos na Europa do século XVI, onde o mundo era dominado pela Igreja Católica que dividia com o Estado o poder. Enquanto a Igreja detinha o poder atemporal, o outro possuía o poder sobre as coisas e pessoas da Terra. O livro cita as lendárias e reais figuras dos gnósticos, os cavaleiros templários (futuros maçons).
Foram os templários que congregaram no século anterior os homens em suas oficinas, marceneiros, pedreiros, carpinteiros, alfaiates, construtores e assim organizaram as primeiras sementes do que seria, seculos depois, o sindicalismo europeu e suas variantes. Os templários também são os inventores de documentos destinados a proteger o patrimonio do viajante que atravessava as estradas que cortavam a europa daquela época, constantemente ameaçados por saqueadores de todos os gêneros.
O Papa era Clemente III e o Rei era Felipe o Belo (da França), ambos, papa e rei, temiam a força da irmandade dos templários, bem como desejavam se apossar do tesouro que escondido em seus templos. Os mestres templários guardavam todo o conhecimento gnóstico da época e os difundiam entre os iniciados do gnosticismo. Dentre os grandes mestres destacavam-se Jean Jacques Demolai e Inacio de Loyolam, o mais bronco, porem o mais disposto a lutar pela tradição dos cavaleiros. Loyola, tomado por um sentimento de ganância, acabou traindo seus companheiros aliando-se ao Papa e ao Rei para invadir os templos, saquear os tesouros e infringir sofrimento. A resistência veio por parte de Demolai, que acolheu os filhos e sobrinhos dos templários, escondendo-os e transmitindo a eles conhecimento hermnético, necessário para gerações futuras. Loyola, por sua vez, exigiu para si, a criação e domínio de uma ordem dentro da igreja - A Ordem dos Jesuítas; a esta Ordem ensinou os segredos da alquimia, hipnose e invisibilidade
Os jesuitas trocavam as indulgências aos cristãos católicos por informações confidenciais sobre a vida intima dos componentes da corte. Por isso, logo formaram uma rede grandiosa de informações, transformando-as em riqueza e poder. O próprio papa recebia ordens de Inácio de Loyola, o qual passou a ser conhecido como o papa negro. Inácio se aliou a uma família muito importante na época, formado pelos mais terríveis assassinos - os borgias. Pertencia a esta família a multi-viuva bórgia, que matava seus amantes ou maridos com o veneno que trasnportava num anel; o veneno era um pó chamado de curara, muito utilizado pelos pigmeus africanos para matar ou paralisar seus inimigos. Todo o desenvolvimento desta história leva o leitor a conhecer a verdadeira igreja católica daquela época e seu jogo pelo poder.
Curiosidade sobre o livro:
O Livro proibido pela Igreja Católica.
Sesinando Fontes
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