A Arquitetura no Rococó

Foi dado o nome de “Rococó” às formas já decadentes do fim do Renascimento.

A rivalidade existente no séc. XVII entre o estilo livre de Miguel Ângelo e o que tinha por base os princípios rígidos do Palladio e Vignola, prolongou-se até o séc. XVIII. Resultando dessa rivalidade um estilo novo, que na França se chamou de Luís XV e em outros países teve a denominação de Rococó.

Vemos neste estilo a separação do ornamento da forma construtiva. As linhas fortes e severas foram abandonadas e substituídas por outras desusadas e inteiramente insensatas.

Suas Características

inhas curvas e propositadas, faltas de simetria. Houve então o abandono total das linhas retas, salvo na arquitetura.

Talvez que a paixão pelo estudo de História Natural, então em grande evidência, seja o responsável por todas as formas de conchas, búzios, enfim, de toda a fauna marítima e imensa variedade de recortes e ornamentos.

Ao acanto juntaram os ornamentos “rocaille”, Luís XV ou Rococó, que é a forma mais barroca dos sistemas ornamentais. Mas mesmo existindo desequilíbrio de formas, há graça, elegância e beleza inexplicáveis neste estilo, que se tolerou e se adotou.

Em todo este estilo o grande conjunto decorativo Luís XV é o cartucho alado. Existindo entre outros motivos os bordos com formas de pequenas chamas.

Há sobriedade nos exteriores. Vemos somente uma ou outra máscara sorridente, cartuchos ou grupos de meninos nas cornijas. Já nos interiores é que houve riqueza decorativa.

Floresceu o estilo Rococó na França e Inglaterra, onde ganhou o seu mais alto expoente em Chipandalle.

 

Estilo Chipandalle

Sua duração na França foi de quase 35 anos substituído pelo estilo chamado Luís XVI, Diretório e Império que se limitaram somente aos interiores.