Cláudio Manuel da Costa

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 

Pequeno poeta mineiro nascido nas proximidades da Vila do Ribeirão do Carmo, atual cidade de Mariana, MG, considerado o introdutor do arcadismo no Brasil, tornou-se mais conhecido por seu envolvimento na no movimento de revolta contra a coroa portuguesa, denominado de Inconfidência Mineira, chefiada por Tiradentes.

 De uma família rica, após cursar o Colégio dos Jesuítas do Rio de Janeiro, estudou direito em Coimbra. Retornando ao Brasil, exerceu a advocacia em Mariana e Vila Rica (1753-1758), hoje Ouro Preto, MG, onde se estabeleceu definitivamente.

 Por duas vezes foi secretário do governo da capitania de Minas Gerais. Respeitado por sua cultura, era um liberal, que se deixara influenciar pelos filósofos do Iluminismo e pelas teorias econômicas inglesas. Era também adepto da política reformista do déspota português Marquês de Pombal. Foi um poeta de transição, pois como ele próprio afirma no prólogo das Obras, sofreu influência do Barroco, mas abraçou a causa árcade. O Arcadismo foi um estilo literário que perdurou pela maioria do século XVIII, tendo como principal característica o bucolismo, elevando a vida despreocupada e idealizada nos campos.

 Muitos dos participantes da Conjuração Mineira foram poetas árcades. Era grande amigo de Tomás Antônio Gonzaga, e usou o pseudônimo de Glauceste Satúrnio. Suas principais obras foram Obras Poéticas (1768) e a épica Vila Rica, publicado postumamente (1839). Entre seus versos o citam-se o Munúsculo métrico, o Epicédio em memória de frei Gaspar da Encarnação, o Labirinto do amor, o Culto métrico e os Números harmônicos e a narrativa Fábula do Ribeirão do Carmo e o poema Vila Rica. Acusado de reunir os conjurados na devassa sobre a Conjuração Mineira (1789), preso e interrogado, foi encontrado enforcado, na Casa dos Contos de Vila Rica,

Imprimir Email

  • /index.php/salas/literatura/29-escritores/247-frei-jose-de-santa-rita-durao
  • /index.php/salas/literatura/29-escritores/245-manuel-maria-barbosa-du-bocage