Festival de artes cênicas de Curitiba

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Com mais de 400 peças e vocação ambiciosa, Festival, que chega a 27.ª edição em 2018, é destaque nacional.

Os números da 27ª edição do Festival de Curitiba são superlativos: mais de 430 atrações em 90 espaços da cidade, 300 mil ingressos disponíveis. 

Com esta dimensão, o Festival de Curitiba – que começa nesta terça-feira (27) e vai até o dia 8 de abril – é com alguns corpos de vantagens o maior evento nacional destinado às artes cênicas em geral.

“Ele é maior na oferta de espetáculos, na quantidade de público, no número de artistas que movimenta e na duração”, explica Leandro Knopfholz, diretor do festival. 

Segundo Leandro, o evento que nasceu focado apenas na cena teatral chega à maturidade com a proposta de fazer um “um retrato das artes cênicas brasileiras”.  

Com curadoria dos diretores e atores Márcio Abreu e Guilherme Weber nas últimas três edições, a presente edição traz o que é mais contemporâneo nas artes cênicas.

“A importância do Festival é trazer espetáculos que não viriam de maneira nenhuma para cá senão fossem os festivais”, diz. 

O Festival de Curitiba nasceu em 1992, em uma mesa de restaurante, como explica o diretor e criador do evento. 

“Eu era universitário e a Universidade Federal entrou em greve. Procurei uma peça de teatro para ver e só havia uma em cartaz. Pensei com um amigo, a gente devia fazer um festival aqui já que temos tantas salas boas. Foi assim que começou”, lembra. 

No mesmo ano, o Festival saiu do papel. A inspiração confessa é o Festival de Edimburgo, na Escócia, maior e mais antigo do mundo.

“Lá eles têm a característica de ocupar a cidade com artistas e a população inteira compra a ideia. A gente fica atento para trazer ideias que surgem lá. O convite do Festival é para que as pessoas aproveitem Curitiba se encontrem, saiam de casa , vão para a rua”, explica. 

Dois teatros de alto padrão 

Curitiba tem cerca de 40 salas de teatro ativas em 2018. Algo notável em um cenário em que apenas 23% das cidades brasileiras têm uma única sala. Entre as inúmeras salas particulares, institucionais, públicos ou universitários, dois gigantes se destacam na paisagem. 

Um é o tradicional Teatro Guaíra, há mais de 40 anos no coração da cidade. O outro é o seu irmão mais novo, o Teatro Positivo – Grande Auditório que está completando 10 anos de atividade, junto com o aniversário de Curitiba. 

Com origens diferentes, os dois grandes teatros contam com mais de 2 mil lugares e padrão para shows e eventos internacionais, o que coloca Curitiba em um patamar especial entre cidades de porte equivalente como Belo Horizonte ou Porto Alegre.

“São dois teatros com características diferentes. O Guaíra é tradicional, é um costume do curitibano. Fica no centro e parte da paisagem da cidade. O Positivo é o oposto, é o novo, é a cidade que está crescendo para os lados. São dois ótimos teatros que estão entre os melhores do país”, avalia Verinha Walflor, nome mais importante do mercado de produção cultural em Curitiba.

Criados em épocas diferentes, ambos os teatros recebem os mais importantes concertos de música, espetáculos de dança, teatro, circo e comédia que passam por Curitiba.

O Teatro Positivo abriga hoje mais eventos “não-artísticos”. O Guaíra receberá diariamente, uma peça do Festival de Curitiba até o encerramento no dia 8 de Abril.

 

Fonte: Gazeta do Povo

Tags: Exposições 2018, artes cenicas, curitiba, festival

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