• Início do rompimento com estilos literários do século XIX
• Na Europa e EUA, movimentos de vanguarda modernista
• Movimento só ocorrido no Brasil
• Pouca inovação
• Crítica ao Brasil arcaico
• Ruptura com a República Velha
• Enfatiza problemas ligados a realidades sócio-culturais

Nada corresponde ao tempo. O espírito que morreu, ainda anima debilmente o mundo... A arte não exprime a vida, nem a alma do momento; a poesia volta-se para o passado...

(Canaã - Graça Aranha)

Primeiros Movimentos e Influências

Durante a virada do século na Europa e nos Estados Unidos, paralelamente a grande revolução industrial, surgiram os movimentos vanguardistas na literatura. Foi na poesia que a vanguarda mais se notou. O norte-americano Walt Whitman (1819-1892) foi autor de uma poesia revolucionária, onde buscava constantemente a liberdade. Preocupações diversificadas e formas múltiplas foram marcantes nesse período. Alguns escritores de destaque foram: Oscar Wilde (1854-1900/Irlanda), William Butler Yeats (1865-1939/Irlanda), Thomas Hardy (1840-1928/Inglaterra), Rainer Maria Rilke (1875-1926/Alemanha), Thomas Mann (1875-1955/Alemanha), Paul Ambroise Valéry (1871-1945/França) e André Gide (1869-1915/França). De forma ainda tímida, no Brasil surgiam os primeiros seguidores dos vanguardistas europeus e americanos.

Parnasianismo, Simbolismo, Realismo e Naturalismo

os primeiros escritores a romper com o passado literário

No Brasil, os movimentos de vanguarda, timidamente apareceram pelas mãos de alguns nomes que procuravam romper com os movimentos literários herdados do século XIX. Mesmo seguindo estilos diferentes, anteciparam, cada um a seu modo, as mudanças que viriam a ocorrer com o advento da semana de 22, quando o Brasil abraçaria finalmente os movimentos de vanguarda: O Modernismo.

Nomes em Destaque

Autores que se destacaram no movimento Pré-Modernista: O ensaísta Euclides da Cunha, autor do consagrado relato jornalístico Os Sertões, o poeta Augusto dos Anjos e os prosadores Lima Barreto e Monteiro Lobato.


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