Invenção da Fita Adesiva

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 

A primeira fita adesiva foi inventada em 1925 pelo químico Richard Drew.

 

 

Nesta década era costume nos EUA pintar carros de mais de uma cor, imaginem como era dificultoso na época pintar os carros em escala de produção sem os recursos que hoje existem.

Os pintores da época, utilizavam jornal e cola caseira, que sempre causavam manchas e em alguns casos chegavam a arrancar pedaços de tinta do veículo.

 

Vendo esta necessidade, Richard Drew inventou uma fita adesiva de papel com o adesivo a base de borracha sendo que no primeiro momento, havia adesivo apenas nas pontas da tira de papel e pouco tempo depois começou-se colocar adesivo em toda superfície do produto, pois com adesivos apenas nas pontas, não era um produto efetivo em sua utilização.

 

A fórmula deu tão certo que é utilizada até os dias de hoje, o produto ficou conhecido como fita crepe no Brasil por ser uma fita adesiva feita em papel crepado, porém é conhecida por todo o mundo como (masking tape), fita para mascaramento.

Hoje em dia este produto com pequenas modificações se tornou em uma grande linha de produtos com diversas utilizações e mercados diferentes indo desde o mercado de construção civil até em determinadas áreas da medicina.

 

Seguindo a ideia da fita crepe, tendo em vista outra necessidade no mercado que era a de embalagem de produtos transportados em câmaras frias em busca proteger o produto da umidade Richard Drew teve a ideia de utilizar o mesmo plástico utilizado na embalagem das fitas crepe que na época era o celofane com o mesmo adesivo a base de borracha. Foi mais uma grande sacada do químico que teria por volta de 40 anos por volta de 1928 pouco antes da crise financeira nos EUA em 1929.

No Brasil, começou-se a produzir e vender fita adesiva logo após a segunda guerra mundial por volta de 1950. Com a mesma formulação utilizada (plástico celofane com adesivo a base de borracha) foi produzida até fim da década de 80.

 

O adesivo a base de borracha tem particularidades que deixavam a desejar por não aguentar calor excessivo. Quando enfrentava temperaturas altas, o adesivo por ser a base de borracha ficava com as moléculas mais moles do que o desejado, resultando em embalagens abertas. Imaginem só as caixas se abrindo no transporte

O plástico celofane também tinha particularidades que prejudicavam o produto por ter alta maleabilidade o material esticava tornando a fita adesiva um produto de pouca efetividade pois a fita adesiva tem uma gramatura por m2, esticando o plástico, o peso de adesivo por metro quadrado não era o suficiente para o fechamento das embalagens.

 

A partir de meados da década de 90, começou-se a utilizar o plástico BOPP ( polipropileno bi-orientado) para a produção de fitas adesivas, este plástico tem características muito superiores ao celofane pois ele cria resistência para ambos os lados ao sofrer tração, evitando assim o "esticamento" do produto.

 

Em conjunto com a mudança do plástico utilizado, foi também resolvido os problemas em relação as mudanças climáticas com a mudança do adesivo utilizado, que deixou de ser a base de borracha para se utilizar o adesivo acrílico, que além de ter coesão superior ao antigo adesivo utilizado é um adesivo atóxico, inofensivo a saúde.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Blog do Google

 

Tags: invenções, fita adesiva

Imprimir Email

  • /index.php/salas/historia/59-invencoes/1770-invencao-do-oculos
  • /index.php/salas/historia/59-invencoes/1764-invencao-do-cinema-em-3d