Rosas

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 

E lá estavas tu, mais uma vez, no cemitério a deixar flores para mim, as minhas preferidas, rosas brancas. E lá fiquei eu mais uma vez a olhar para ti, num dia nublado e cinzento, mas eu sei que isto vai acabar um dia, quando encontrares outra pessoa, e eu terei de aceitar o facto de estar morta.

Passaram-se três anos e o Zac arranjou outra mulher, mas continuara a ir ao cemitério todos os dias, sempre que lá ia levava uma rosa branca (eu) e uma rosa preta (ele) e dizia: "Até que a morte nos separe mas eu não me quero separar de ti."

No dia seguinte, quando ele voltou, havia algo estranho. Ele trazia duas rosas pretas e disse: " Eu sei que estas ai." eu toquei-lhe na cara ele sorriu e foi embora.

Passaram-se duas semanas e ele não tinha vindo visitar-me, mas quando voltou trouxe uma pessoa que me era familiar. Uma menina pequena com quatro anos, cabelos pretos compridos e encaracolados, uns olhos azuis como safiras. E então o Zac disse: “Hoje te trago uma surpresa. A nossa filha Wendy que deixastes comigo. Lembras-te dela? "

Wendy- Oi mamã.

Eu comecei a chorar e de repente apareceu um que disse: "Deus esteve a observar a ti e ao teu marido todos estes anos, e viu que o vosso amor e tão grande que nem a morte vos separa. Então ele decidiu dar-te vida outra vez, apenas tens de o beijar.

Assim o fiz. Beijei-o e renasci, ficamos juntos para sempre com a nossa filha Wendy.

 

Extraído de Contos Góticos

 

 Angel

Imprimir Email

  • /index.php/salas/literatura/23-genero-narrativo-conto/442-haberath
  • /index.php/salas/literatura/23-genero-narrativo-conto/406-ex