A Arquitetura Cristã Primitiva

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Em todos os estilos antigos havia íntima relação entre a arte e a religião; esta se desenvolvia sob o manto daquela. A influência era tão grande que um estilo de arte nascido sob uma influência religiosa, jamais se harmonizava com qualquer outra. Assim, quando o cristianismo recebeu a herança da arte clássica se viu na contingência de mudá-la, fazendo-a adaptar-se às idéias, gostos e necessidades cristãs, sem, no entanto, libertar-se completamente da arte clássica. Foi erigida sobre as ruínas de uma velha, uma nova civilização, alterando tudo o que acharam, para poder servir às novas condições, fazendo uso da Arte Bizantina, então em plena glória e formando assim, um novo estilo.


(Igreja de Santo Stéfano Retondo - Roma.)

Estilos

Nas catacumbas onde os cristãos se refugiavam, o estilo ornamental era fracamente greco-romano nas decorações que encontraram em abundância: afrescos e figuras traçadas com uma ponta sobre os estuques. Eram imitações de obras sobre Pompéia, embora notórios alguns esforços bem cristãos: sinais particulares, monogramas, nimbos, representações completas ou simbólicas da cruz; âncora, tridente, o T grego, a decussata X que se combinava com P e forma o monograma de Cristo e Constantino.

Também encontra-se cenas mitológicas e cristãs como o Batismo, a Virgem e o Profeta.

A pompa, o navio, o farol, o delfim, a âncora e a imagem do Bom Pastor eram os símbolos mais freqüentes.

Quando foi reconhecida e religião, os cristãos saíram das catacumbas para criar as basílicas, que eram constituídas de três naves, uma no meio, a mais alta, outra à direita, para os homens, e a terceira à esquerda, para as mulheres. No fundo ficava a absida e sua fachada tinha 3 a 5 portões.

A arte cristã primitiva pode ser considerada como um período de transição cuja tendência era libertar-se das influências clássica e bizantina.

 

 

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